Simulacro testou meios de socorro marítimo
O comandante da capitania da Póvoa de Varzim qualificou como positivo o simulacro de acidente no mar, realizado ao final da manhã à entrada da barra do porto de pesca. Simas Silva envolveu meios da marinha e do Instituto de Socorros a Naúfragos, que treinaram a retirada de um tripulante de um barco de pesca que caiu à água após a embarcação ter sofrido um golpe de mar. Depois, ainda nesse cenário falso, as redes enrolaram-se na hélice do barco, que ficou à deriva e teve de ser rebocado pelo salva-vidas Joaquim Casaca já que, no porto de pesca da Póvoa, não há outro meio, admite o comandante da capitania. Outra situação testada, a utilização de uma moto de água para a retirada do homem caído ao mar onde todos os minutos contam. O suposto pescador tinha envergado um colete salva-vidas, que é um dos procedimentos de segurança que se devem ter a bordo das embarcações, sobretudo quando está mau tempo.
A conduzir a embarcação José Rui, utilizada no simulacro, esteve José Festas, o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, que detetou o eterno problema do excesso de areia na entrada da barra. A retirada de areias deve ocorrer no próximo mês numa dragagem de emergência, mas questionado sobre o problema, o comandante da capitania diz que a barra já esteve pior. Simas Silva aplicou no exercício a moto de água e a embarcação salva-vidas Joaquim Casaca por causa da capacidade de reboque, mas deixou de fora uma lancha de alta velocidade. São meios que em breve vão ser reforçados com um barco de uma classe que permite juntar a rapidez à capacidade de resgate. É uma certeza que José Festas apurou junto do Instituto de Socorros a Náufragos.
No simulacro participaram ainda os bombeiros da Póvoa e o Serviço Municipal de Proteção Civil.
Rádio Onda Viva